O VLT do Rio de Janeiro, em operação desde o ano passado, não possui catracas na maioria das estações e o usuário precisa passar seu RioCard nas máquinas que estão dentro dos trens para validar a viagem. Caso ele não o faça, está sujeito a multa de R$ 170 caso um fiscal registrar o não-pagamento.
Desde setembro do ano passado, quando começou a fiscalização, 5.085 pessoas já foram multadas.
Dados da prefeitura mostram que, desde o início da fiscalização, foram aplicadas em média 25 multas por dia. Das 1.475 guias emitidas, no valor de R$ 170 cada, 935 foram pagas, o que gerou um montante de R$ 158.950 para o Tesouro Municipal. Do total de autuados, 660 recorreram, mas, até agora, nenhum recurso foi deferido. Ao ser multado, é responsabilidade do passageiro emitir a guia de pagamento pela internet.
O diretor de operações do VLT, Paulo Ferreira, alegou que, em pesquisa do Ibope com 600 usuários, o VLT obteve 88% de satisfação. Segundo ele, o que pode ser julgado como uma atitude radical é, na verdade, uma regra que deve ser cumprida. “Quando você transporta 35 mil passageiros por dia não tem como identificar quem está bem-intencionado e quem não está”.