O governador Geraldo Alckmin foi indagado nesta sexta, 3, sobre a polêmica envolvendo a Linha 13 – Jade, da CPTM, junto a concessionária que adminsitra o Aeroporto Internacional de São Paulo.
O primeiro ponto levantando foi sobre a alteração do projeto que fez com que a estação Aeroporto ficasse longe dos principais terminais. “Não tem como colocar uma estação em cada terminal, você tem vários terminais domésticos e internacionais. Nós queríamos colocar onde é aquele estacionamento do aeroporto, só que não foi possível, a concessionária não permitiu, tem até um documento dizendo que lá ia fazer shopping, ia fazer hotel. Nos foi permitido onde está sendo concluída a estação”, disse.
Outra polêmica abordada é que a concessionária, diferentemente do proposto inicialmente, não deve construir um monotrilho ligando a estação aos terminais. “A concessionária se comprometeu a pôr gratuitamente o People Move, que é um sistema de trenzinho, também não cumpriu. E, agora, se comprometeu a colocar provisoriamente enquanto não sai o People Move um ônibus gratuito”, afirmou. Com esta declaração não dá para entender se futuramente haverá ou não o monotrilho.
Alckmin enfatizou que os passageiros poderão fazer o check in na própria linha 13, possivelmente na estação Engenheiro Goulart. “Nós estamos trabalhando para fazer o embarque lá no sistema da CPTM. Então, as pessoas com as empresas de aviação fazem o embarque, o check in, despacha a mala e vem direto. Isso pode ajudar muito a população”, afirmou o governador.
O governador enfatizou que a linha deve ser entregue em março de 2018. “A obra está indo muito bem, é uma nova linha de trem, não é extensão. Estamos com mais de 1.300 trabalhadores, a obra está indo em bom ritmo”.
A estação CECAP deve ter uma homanegm ao grupo Mamonas Assassinas. Os integrantes do grupo morreram em um acidente aéreo em 2 de março de 1996.“Se depender de mim sim, eu adoraria. E eles são da cidade de Guarulhos e do bairro Cecap”, declarou.