Esta segunda-feira, 19 de Setembro, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU promoveu uma audiência pública para esclarecimentos da nova licitação das linhas de ônibus na Região Metropolitana de São Paulo.
Entre as novidades apresentados pelos gestores da reguladora está o prazo de concessão por 15 anos. A EMTU prevê a assinatura dos contratos em março ou abril de 2017 e novo sistema deve estar plenamente implantado em 2018, se não houver entraves. Outra mudança é a saída das vans do sistema RTO (reserva técnica operacional).
Já a renumeração dos serviços deve ser feita por passageiro, levando em conta também o desempenho das empresas. Os operadores deverão ainda instalar sistemas de CCO – Centro e Controle Operacional.
Área 5
Em entrevista aos portais Diário do Transporte e Via Trolebus, o presidente da EMTU, Joaquim Lopes, disse que um dos objetivos da licitação é equiparar a área 5 nos mesmos moldes de concessão das demais áreas, ou seja, Lopes afastou qualquer tentativa de eliminar a área de operação, como foi ventilada anteriormente.
“O que se tem no ABC hoje são dezessete empresas com uma concessionária, e uma racionalização que tem que ser feita. Lá a gente tem empresas que sobrevivem e que não tem tamanho para ter um lavador de carro. Tem empresa com 16 carros, e tem outras com 100. Neste modelo isolado, é esta dificuldade. Se houver um rearranjo, evidentemente o setor deverá ser mais rigoroso para recomposição do grupo, até para uma proposta que seja exequível”, disse o Joaquim Lopes ao repórter Adamo Bazani, e a este blogueiro que escreve.