Foto: Rafael Asquini
Um levantamento feito pelo jornal “Folha de São Paulo” aponta aumento no número de falhas registrados no Metrô de São Paulo, onde o índice mostra que quase dobraram o número de panes, que consequentemente afetam o deslocamento dos passageiros, as chamadas “velocidades reduzidas e maior tempo de parada”, quando a paralisação se dá mais que cinco minutos.
Em 2010 foram 30 ocorrências intituladas de “notáveis”. Já no primeiro semestre deste ano já foi atingido a casa dos 44. Este cenário corresponde a operação das linhas 1-Azul, 2-verde, 3-vermelha e 5-lilás. Por outro lado, a rede não cresceu nem em número de quilômetros percorridos, e em extensão de rede cresceu pouco.
Confira ano a ano:
– 2010: 30 falhas pontuais;
– 2011: 56 falhas pontuais;
– 2012: 71 falhas pontuais;
– 2013: 71 falhas pontuais;
– 2014: 73 falhas pontuais;
– 2015: 76 falhas pontuais;
O Metrô de São Paulo disse em nota ao jornal que o aumento nas falhas está relacionado ao programa de modernização das composições. Os engenheiros explicam que quando uma composições retorna à operação, existe um período de adaptação, resultando nas falhas.
Os problemas em trens, segundo a série histórica vem apresentando discreta melhora. Confira:
– 2010: 22 falhas notáveis em trens;
– 2011: 33 falhas notáveis em trens;
– 2012: 49 falhas notáveis em trens;
– 2013: 45 falhas notáveis em trens;
– 2014: 43 falhas notáveis em trens;
– 2015: 42 falhas notáveis em trens;
A companhia ainda discorda da maneira com que os dados foram interpretados pelo jornal. “O total de falhas no período analisado está praticamente constante porque enquanto trens novos entram em operação, outros já estão estabelecidos”. A companhia diz ainda que a avaliação do jornal é isolada e simplista.