Conhecidos por transportar pessoas em parques, cidades do Brasil e do mundo apostam nos teleféricos como opção de transporte urbano, em locais ingrimes. Possuem a vantagem de serem limpos, práticos e ágeis. Os novos teleférico possuem capacidade maior de transporte em relação ao modelo com dois acentos.
Um dos mais conhecidos do mundo é o da cidade Medellín, na Colômbia. O chamado Metrocable foi inaugurado em 2004 e liga os principais morros da cidade à região central, fazendo integração com o sistema metroviário. Transporta cerca de 30 mil pessoas por dia.
Ainda na nossa América Latina a cidade de Mérida, na Venezuela, também possui este tipo de transporte, tendo o título de mais alto e segundo mais extenso do mundo. No entanto, os veículos estão parados, e o governo local espera que voltem à ativa totalmente remodelados ainda este ano.
Santiago também possuí um sistema de teleférico, mas que atende a turistas no Cerro San Cristóbal. Em 2008 uma falha mecânica deixou pelo menos 20 pessoas presas nos veículos, seguida por outra falha em 2009, levando a suspensão do serviço. O teleférico da capital do Chile deve ser reaberto este ano, e ciclistas poderão levar suas bikes no sistema.
No Brasil
Em nosso país, o Complexo do Alemão conta, desde 2011, com o primeiro teleférico com capacidade de levar mais pessoas dos que são instalados em parques. A linha tem 3,5 quilômetros, seis estações e 152 gôndolas, liga a estação Bonsuceso, integrada com a rede ferroviária com topo do morro. É administrado pela SuperVia.
Os moradores do Alemão têm direito a fazer duas viagens diárias gratuitas (ida e volta). Cada viagem adicional custa R$1. Para turistas, o valor é de R$5.
Projetos futuros
Existe projeto para levar o teleférico para Rocinha, com seis estações que serão interligadas aos futuros pontos do metrô na Gávea e em São Conrado.
São Bernardo do Campo, no ABC paulista, também tem planos de adotar o transporte por cabos, ligando corredores de ônibus ao futuro monotrilho da Linha 18-Bronze.