Imagem de Sergio Mazzi
Após ter sido divulgado que o Governo do Estado de São Paulo cancelou contrato com empreiteiras responsáveis pela construção das estações e pátio sobre o piscinão Água Espraiada, da Linha 17-Ouro, o consórcio AG-CRA, formado pelas empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida, diz que o Metrô atrasou frentes de serviço, fornecimento de projetos executivos e interfaces com demais contratos.
As empresas disseram ainda que antes da divulgação do cancelamento do contrato, já trabalhavam para quebrar o acordo. “…diante dos sucessivos atrasos por parte do Metrô e da sua falta de planejamento para as obras, [o consórcio] ajuizou ação no dia 10 de dezembro de 2015 com o objetivo de rescindir o escopo das obras civis do contrato de Via da Linha 17″, diz nota.
O consórcio diz ainda que falta mais da metade dos projetos sob a responsabilidade do Metrô de São Paulo, no que se refere ao pátio de manobras.
Segundo colocado
O secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirmou que o Governo Estadual deve chamar o segundo colocado para realização das obras. “Vamos chamar os segundos colocados e ver se aceitam a tarefa pelo mesmo preço, como dita a lei,” explicou Clodoaldo, segundo informações do jornal “O Estado de São Paulo”.
Se o Governo Estadual não conseguir contratar a segunda colocada, deverá realizar uma nova licitação, o que atrasará ainda mais a entrega do monotrilho que vai ligar o Aeroporto de Congonhas com a estação Morumbi da CPTM.