Depois de muita discussão sobre a continuidade das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na Região Metropolitana de Cuiabá, o Governo Federal defende a continuidade das obras que contemplam o transporte sobre trilhos.
Na semana passada, um dos sócios-diretores da Oficina Engenharia, empresa que realizou estudos para mobilidade urbana de Cuiabá e região metropolitana, sugeriu que fossem vendidos os trens que , que atualmente estão parados, e com o dinheiro o poder público construiria um corredor de ônibus do tipo BRT.
Na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, em audiência pública solicitada pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT) esta semana, a diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiza Gomide de Faria, defendeu o VLT, destacando que o modal tem que ser implantado “até por tudo que já aconteceu ao longo desse período” e também pelos investimentos já realizados. “Há uma infraestrutura montada e preparada. Fora os trens que já foram adquiridos”– disse.
Luiza Gomide defendeu a construção por meio de uma Parceria Público Privada (PPP) , e criticou a ideia de reduzir a extensão da linha, para cortar custos. “Isso significa que uma parte da população vai ficar desassistida” – afirmou.
Nesta sexta-feira uma Frente Parlamentar será instituída a favor da retomada e conclusão das Obras do Veículo Leve sobre Trilhos, na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso. A conclusão dos 22 km de trilhos em Cuiabá e Várzea Grande era previsto para 2014, uma das obras da Copa do Mundo.