O Metrô paulistano foi elogiado pelo Diretor de Programas de Infraestrutura do Metrô de Londres, George McInulty, que veio ao Brasil participar da feita NT Expo (Negócios nos Trilhos).
Em entrevista ao jornal “Folha de São Paulo“, McInulty elogiou os espaços das plataformas, a comunicação visual das linhas e levantou dúvidas em relação a operação dos monotrilhos, aposta do Governo Estadual na expansão da malha metroviária.
“Quando você constroi metrô, você precisa construi-lo grande, porque ele sempre será mais movimentando do que você prevê. Minha experiência é que a demanda sempre supera a oferta”, pontou McInulty.
Para o diretor de Programas do chamado Tube, São Paulo precisa investir em linhas, ou em nosso caso, agilizar o que esta contratado, uma vez que a metropole possuí uma cartela de obras em andamento, e que nem sempre estão prontas no prazo. “Aqui lá somente 3 linhas (?) e a cidade é enorme. O que percebemos em Londres é que, uma vez você construí transporte, isso leva a cresimento econômico. Transporte Público traz conhecimento, e é por isso que em São Paulo essa seria uma decisão fantastica” – diz.
George contou a reportagem que para ir do Aeroporto de Guarulhos até seu hotel na capital, uso o ônibus da EMTU até a estação Tatuapé do Metrô, e depois até sua hospedagem, e elogiou a programação visual do sistema, descrevendo como eficiente e claro.
Monotrilho
McInulty diz também que se os sistemas de monotrilhos cumprirem o papel que o Governo Estadual promete, São Paulo estará na vanguarda. “Um trem carregando 360 passageiros a cada 80 ou 90 segundo é difícil de conseguir em um sistema de metrô, e fica a dúvida sobre se isso será possível com monotrilhos. Eu espero que sim”, concluí.
Tomando como exemplo a Linha 15-Prata, quando completa da Vila Prudente até a Cidade Tiradentes, deverá transportar por dia 550 mil passageiros, número sem precedente em sistemas de monotrilho no mundo, e muito similar a ramais metroviários.