A nova polemica quando se fala em mobilidade na maior capital brasileira é a redução da velocidade máxima nas marginais Tietê e Pinheiros, tudo por que a prefeitura determinou que a partir do dia 20 de Julho os motoristas não poderão passar de 70 km/h nas vias expressas destas avenidas e de 50/h nas pistas locais. A velocidade também será reduzida na Radial leste e Avenida Aricanduva.
A medida, segundo a prefeitura, é para reduzir o número de acidentes. Nas duas Marginais no ano passado foram 1.180 acidentes com vítimas, sendo 1.399 pessoas feridas e 73 mortes. Na Marginal Tietê, foram registrados 504 acidentes com vítima em 2014, que provocaram ferimentos em 645 pessoas e 40 mortes. Já na Marginal Pinheiros, no mesmo período, foram 580 acidentes com vítima, com 754 pessoas feridas e 33 mortes.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, acidentes de trânsito podem se tornar a 5ª maior causa de mortes até 2030. Em cidades onde a velocidade máxima permitida é de 50 km/h, os índices de mortes anuais são de até 3,1 óbitos por 100 mil habitantes. Em São Paulo, onde as velocidades máximas estão acima de 60 km/h, este índice é de 11,8.
De acordo com um estudo da organização WRI Brasil-EMBARQ Brasil, ao atropelar um pedestre a 60 km/h, o risco de morte é de mais de 80%; se o carro estiver a 50 km/h, contudo, a vítima sofre ferimentos, mas o risco de fatalidade é bem menor, inferior a 50%.
Vamos aos países que reduziram a velocidade máxima em áreas urbanas a 50 km/h:
Áustria
Bélgica
Dinamarca
Finlândia
França
Alemanha
Grécia
Itália
Luxemburgo
Noruega
Portugal
Espanha
Suécia