Imagem: Werther Santana/Estadão
O protesto que parou por cerca de duas horas cerca de 33 terminais de ônibus na cidade de São Paulo, afetando mais de 80% da frota paulistana, poderá se repetir nos próximos dias, e com proporções maiores.
É o que promete o presidente do sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus, Valdevan Noventa. O líder do movimento não descartam a possibilidade de greve para os cerca de 15 mil ônibus da cidade, caso as negociações com as empresas de ônibus não avançarem.
“As próximas decisões da categoria serão tomadas durante a próxima assembleia na quinta-feira (14) às 16h. Há uma série de reivindicações dos funcionários que não são atendidas pelo patronato”, afirmou o presidente da categoria.
Condução de articulados e trólebus
O sindicato quer que os motoristas que conduzem veículos diferenciados, tenham um reajuste no salário. “Queremos um salário diferenciado para os motoristas que dirigem ônibus biarticulados, articulados e trólebus”, disse Noventa.
Os prestadores do serviço de transporte paulistano pedem uma reposição da inflação (em torno de 8%) e mais 7% de aumento real. Já o sindicato das empresas de ônibus quer reajuste de 7,21%, que corresponde à inflação do período segundo outro índice.