Reportagem da Folha de São Paulo mostra que a Queiroz Galvão, construtora que lidera as obras do VLT da Baixada Santista, colocou 450, dos 800 funcionários da obra, em aviso prévio. A justificativa é que a empresa não vem recebendo os pagamentos da EMTU e não consegue mais manter a folha de pagamento. Com isto, novos atrasos podem acontecer na entrega do novo modal.
A obra do VLT é tocado pela Queiroz e a Trail Infraestrutura e o contrato firmado é de aproximadamente R$ 300 milhões. Porém, desde outubro do ano passado, não foram feitos pagamentos e hoje já há cerca de R$ 30 milhões atrasados.
A Folha contatou a EMTU e esta admitiu os atrasos e afirmou que os pagamentos devem ser realizados “ainda na primeira quinzena de abril”.
Segundo a empresa, o empreendimento possui contrato de financiamento de R$ 382 milhões com a Caixa Econômica Federal e R$ 30 milhões ainda não foram liberados por conta de “ajustes de projeto”.
A EMTU afirmou ainda que as obras estão em andamento e que o corte de funcionários pelo consórcio Queiroz Galvão/Trail Infraestrutura deve-se “ao processo de conclusão do empreendimento em São Vicente, onde está 95% finalizado”