Construtora pretende demitir funcionários da obra do VLT de Santos

Imagem de Emilio Pechini
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Reportagem da Folha de São Paulo mostra que a Queiroz Galvão, construtora que lidera as obras do VLT da Baixada Santista, colocou 450, dos 800 funcionários da obra, em aviso prévio. A justificativa é que a empresa não vem recebendo os pagamentos da EMTU e não consegue mais manter a folha de pagamento. Com isto, novos atrasos podem acontecer na entrega do novo modal.

A obra do VLT é tocado pela Queiroz e a Trail Infraestrutura e o contrato firmado é de aproximadamente R$ 300 milhões. Porém, desde outubro do ano passado, não foram feitos pagamentos e hoje já há cerca de R$ 30 milhões atrasados.

A Folha contatou a EMTU e esta admitiu os atrasos e afirmou que os pagamentos devem ser realizados “ainda na primeira quinzena de abril”.

Segundo a empresa, o empreendimento possui contrato de financiamento de R$ 382 milhões com a Caixa Econômica Federal e R$ 30 milhões ainda não foram liberados por conta de “ajustes de projeto”.

A EMTU afirmou ainda que as obras estão em andamento e que o corte de funcionários pelo consórcio Queiroz Galvão/Trail Infraestrutura deve-se “ao processo de conclusão do empreendimento em São Vicente, onde está 95% finalizado”

Paulistano e Corinthiano, formado em Marketing porém dedicou sua experiência profissional, pós-graduação e MBA na área de Finanças. Temas relacionados à mobilidade urbana o fascinam, principalmente quando se fala de metrô.
Via Trolebus