Olhando as pessoas compenetradas nos seus smartphones nos vagões do Metrô, o desenvolvedor de software, Fernando Tremonti, pensou que, ao invés de estarem no seus mundinhos fechados com celulares, por que não em livros?
Assim, criou-se o projeto “Leitura no Vagão”. Para espalhar a ideia pelos vagões que frequenta, ele criou folders que encartou nos livros que começou a deixar nos bancos de alguns vagões em cada ‘viagem’. “Impossível ver um livro no banco e não pegá-lo, já que é preciso tirá-lo dali para sentar. Isso já provoca qualquer pessoa a folheá-lo… e, quem sabe, sentir sua ‘energia’”, explica. “Mas, mesmo com a apresentação do projeto no folder, as pessoas demoram a aderir e, quando me veem deixar o livro no assento, me avisam que o esqueci. Respondo: ‘Agora é seu, um presente’”.
Fernando deixa cerca de vinte livros por semana em diversas estações. “Na verdade, por fazer sempre o mesmo percurso, divido a tarefa com todos de casa já cedinho, quando separo os títulos do dia”.
Nos metrôs de Londres, por exemplo, é muito comum encontrem jornais nos assentos dos vagões. Mas não deixaram lá por serem sem educação mas sim para que uma próxima pessoa possa ler as notícias do jornal do dia.
Com as informações de Super Interessante | Colaboração de Eduardo Kawasaki