A prefeitura de São Paulo estuda não aumentar o valor do Bilhete Único Mensal para o próximo ano. A possibilidade é que o reajuste seja aplicado somente para quem pague a passagem em dinheiro e para quem usa Vale Transporte, pois aí o aumento pesaria sobre as empresas, e não sobre o passageiro.
Uma das principais promessas de campanha de Haddad, o bilhete mensal permite uso livre de ônibus, metrô e trem. Custa, apenas para ônibus, R$ 140 e, só metrô/trem ou uso integrado, R$ 230. Pesquisa levantada mês passado mostra que o Bilhete Único Mensal não decolou. Do que a Prefeitura esperava, apenas 6% dos usuários aderiram a nova modalidade. Isto se deve que, na prática, o BU Mensal não compensa muito. Compensa apenas para quem faz mais de 46 (só ônibus) ou 49 (integrado) viagens por mês. Quem só vai e volta do trabalho geralmente faz 44 viagens/mês.
Caso se confirme a manutenção do valor, a Prefeitura espera aumentar a adesão.
Nesta semana, os secretários municipal e estadual de Transportes, Jilmar Tatto e Jurandir Fernandes, respectivamente, irão se encontrar para discutir um valor unificado para ônibus, metrô e trens.
No momento, não há informações de reajuste (ou não reajuste) para o BU Semanal e Diário.