Pela sexta vez o Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da EMTU, vai tentar licitar a área 5, a única da Região Metropolitana de São Paulo que possuí contratos precários de permissão, que acaba dificultando a fiscalização dos ônibus. No próximo dia 11 de novembro será aberta as propostas das empresas interessadas em operar as 135 linhas de ônibus intermunicipais da região, que transportam em média 7,3 milhões de passageiros por mês.
A empresa ou consórcio que vencer a licitação será permissionária por 24 meses. Depois disso, outra licitação será feita, mas, dessa vez, para concessão do serviço, mesmo modelo adotado nas outras quatro áreas da Grande São Paulo, cujos contratos também acabam em 2016.
No edital de licitação consta que a idade média da frota deverá ser igual ou inferior a oito anos. Os chassis dos ônibus convencionais e micro-ônibus devem ter no máximo dez anos de fabricação, enquanto os articulados poderão ter até 12 anos. Pelo menos 30% dos coletivos deve estar adaptados para deficientes físicos.
A empresa ou consorcio que vencer a disputa será avaliada pelo IQT (Índice de Qualidade do Transporte). Se a prestadora de serviços receber nota igual ou menor que seis, pode receber punição da EMTU.