Mobilidade Urbana

Os cinco dos piores congestionamentos da história

O site Gizmodo trouxe os 5 maiores congestionamentos registrados na história.

No topo da lista nenhuma cidade poderia estar neste posto que São Paulo. A publicação foi feita antes da capital paulista ter batido seu recorde anterior, então atualizamos a publicação. A reportagem é de Sarah Zhang

São Paulo, Brasil – Maio de 2014

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A cidade de São Paulo registrou, às 19h do dia 23 de maio de 2014, 344 km de filas nas vias monitoras pela Companhia de Engenharia e Tráfego. O índice é o maior da história, 35 km acima do anterior, de 309 km, registrado no dia 14 de novembro do ano passado.

Na maior cidade do Hemisfério Sul o viário ainda privilegia o automóvel, porem a maior parte da população vai de transporte público. O resultado é este acima.

Chicago, Illinois — Fevereiro de 2011

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Foto: AP Photo/Kiichiro Sato, Charles Rex Arbogast

Se ficar preso no trânsito já é ruim o suficiente, imagine estar preso no trânsito enquanto a neve cai sobre o seu para-brisa e a temperatura está congelante. Isto aconteceu durante a nevasca que atingiu o Meio Oeste Americano no inverno de 2011 e descarregou mais de 50cm de neve sobre Chicago.

Os motoristas abandonaram seus carros no frio para se salvarem, e a Lake Shore Drive virou um cemitério de automóveis. A cidade, então, teve que rebocar os veículos para vagas vazias até seus donos o recuperarem. No entanto, os registros mal-feitos de onde cada carro foi colocado transformaram um congestionamento digno de pesadelos num enorme problema burocrático.

Pequim, China — Agosto de 2010

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Foto: AP Photo/Alexander F. Yuan

O congestionamento de quase 100km e duração de 11 dias –tudo causado por obras ao longo da via expressa Pequim-Tibet– se tornou uma oportunidade de negócio. Com motoristas sedentos e famintos por estarem há dias nos carros, vendedores ambulantes apareceram para vender macarrão instantâneo quatro vezes mais caro e água a dez vezes o preço normal.

Mas o aumento abusivo dos preços foi o de menos. “Os vendedores oferecem água a preços malucos, mas, se você diz ‘não’ ou reclama do preço, eles ameaçam amassar o seu carro”, disse um motorista. Outros relataram que ladrões roubavam gasolina e dinheiro.

Fronteira entre Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental — Abril de 1990

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Durante o primeiro feriado de Páscoa após a queda do Muro de Berlim, cerca de 18 milhões de carros ficaram presos na estrada. Um feriado desses é tradicionalmente um momento para visitar a família, e esta era a primeira oportunidade em quarenta anos para muitos. “O fluxo de motoristas da sexta-feira demonstrou mais uma vez que as duas Alemanhas permanecem bastante ligadas entre si num nível pessoal, apesar de quase duas gerações de divisão política”, escreveu oLA Times, em 1990.

Apesar de as checagens na fronteira terem sido rápidas e superficiais, os congestionamentos passaram de 48 quilômetros. A espera nos postos de combustível chegou a quatro horas. Mas isso não é nada quando comparado a 40 anos de separação.

Woodstock – Agosto de 1969

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Foto: Ric Manning/Wikimedia Commons

Com meio milhão de loucos por música –dez vezes o público esperado de 50 mil– indo para o norte de Nova Iorque, as estradas ficaram uma bagunça. Para deixar as coisas ainda mais difíceis, a Polícia do Estado de Nova Iorque não colocou em prática os planos de desvios recomendados pelos organizadores do festival.

A coisa ficou tão feia que planos alternativos começaram a aparecer. Os fãs abandonaram os carros e simplesmente andaram. Por outro lado, os artistas foram de helicóptero até o festival.

Com as informações de gizmodo

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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