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O que uma avenida perde quando um projeto de corredor de ônibus é engavetado?

Nesta terça-feira (19) foi aprovado na câmara o projeto do prefeito Fernando Haddad para o alargamento de 66 vias onde terão a construção de 150 Km de corredores de ônibus. Mas como era esperado, uma emenda retirou a previsão de alteração da Avenida Nossa Senhora do Sabará, na Zona Sul. Comerciantes da região vinham protestando seguidamente contra as obras nesta via.

Se para alguns destes comerciantes foi uma vitória, para muitos outros passageiros uma derrota. Listamos aqui alguns dos benefícios em que cidade ganha com a operação de vias exclusivas aos coletivos, desde que sejam feito com planejamento. Os pontos abaixo foram relacionados em publicação do site da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos:

– Ao reduzirem os tempos de viagem, os corredores proporcionam maior eficiência no uso das frotas e diminuição significativa dos custos de produção dos serviços;

– Os corredores contribuem para a redução das emissões urbanas que afetam a saúde e o clima, tanto as locais como as globais;

– Um corredor bem projetado e auditado aumenta a segurança viária;

Cabe ressaltar o ganho ambiental em que a via da zona sul poderia ter, caso o BRT fosse implantado, já que haveria uma redução importante das emissões de CO2, HC e NOx.

Outro ponto que a região é perde, seria a construção de uma ciclovia, se a promessa da prefeitura de inserir vias para bikes ao lado dos corredores de ônibus for cumprida.

Os milhões passageiros que poderiam ser beneficiados com o corredor diariamente, poderiam ter seu deslocamento feito de uma maneira mais rápida, ganhando mais horas para o lazer e consequentemente qualidade de vida.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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