Metrô SP

MPE quer suspensão de contratos da troca de sinalização do Metrô de SP

Além de recomendar a suspensão dos contratos de reforma de 98 trens ao Metrô de SP, o MPE pede também a companhia que suspenda o contrato do CBTC, novo sistema de sinalização que esta sendo estalado, e já teve o prazo para inicio de operação postergados algumas vezes.

O promotor de Justiça Marcelo Milani, autor da recomendação, quer que sejam cancelados os contratos, que somados chegam a R$ 2,5 bilhões, baseado na demora para a entrega de parte dos equipamentos. Já sobre os trens, o promotor questiona o valor pago pela reforma, e chama as composições de sucata: “O que era para ser uma coisa só acabou virando 10 contratos”, disse. Com isso, o valor inicial previsto, de R$ 1,622 bilhão, saltou para quase R$ 2,5 bilhões, um aumento de quase R$ 875 milhões, o que, para ele, tornou a reforma mais cara do que a compra de trens novos. “É um prejuízo ao erário evidente. Um prejuízo absurdo para os cofres públicos”, afirmou Milani

O secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, em defesa da companhia, afirma que a reforma de 98 trens foi mais vantajosa do que a compra de tens novos: “talvez o mundo tenha que aprender conosco…não ficou mais caro. A sinalização não faz parte só do trem, a sinalização é toda a via…os trens não são sucata. Eles rodam há 40 anos e vão rodar mais 30. Quem vem de fora fica impressionado”

Na semana que vem o Metrô fará uma reunião com o MPE para discutir os aspectos da representação e defender a continuidade dos contratos.
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Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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