O primeiro leilão do TAV, que está marcado para 13 de agosto, deve ser adiado novamente. Um dos motivos é a onde de protestos pelo país e a perda de apetite de investidores internacionais pelo país.
Protestos nas ruas por melhoria do transporte fizeram a oposição retomar o discurso de retirar dinheiro do trem-bala e investi-lo em metrôs.
Apesar de o governo dizer que há recursos para ambos, a tese vem ganhando força até entre aliados do Planalto.
Os protestos também reduziram o apetite de investidores a projetos de risco no país. As empresas ainda interessadas em disputar a concorrência para fornecer os equipamentos e operar o trem pelos próximos 35 anos não estão encontrando parceiros para financiá-las na disputa.
Também pesou um tímido aumento na taxa de retorno. O governo havia sinalizado que ela chegaria a 8,5%, mas ficou em 7%.
A taxa é menor que a de outros projetos de infraestrutura que serão concedidos, com risco menor que o trem-bala.