O secretário municipal dos transportes de São Paulo disse nesta quinta, 4, que os contratos vigentes com as empresas de ônibus e vans podem ser prorrogados por até 1 ano.
Os contratos venceriam agora no meio do ano e uma nova licitação seria feita. Semana passada, o prefeito Fernando Haddad cancelou a licitação por querer que ela seja mais transparente possível. O valor da licitação gira em torno de R$ 46 bi e durará por 15 anos.
Tatto afirmou que o processo licitatório terá que ser retomado do zero. “Temos que fazer de novo audiência pública, temos que fazer a consulta pública, todo o processo de novo. Temos de começar do zero”, afirmou.
O secretário diz ainda que a nova licitação deverá manter a discussão sobre a forma de remuneração das empresas, se ela será por custo ou por passageiro. Segundo ele, existe uma reclamação muito grande por parte dos operadores por causa do controle das partidas por meio de GPS. “Essa é a parte principal. Porque nossa proposta era eles não receberem a remuneração. Isso pega na veia deles”, afirmou.
Questionado se os empresários gostaram ou não do cancelamento da licitação, Tatto disse acreditar que não. “Pela minha experiência, eu acho que empresário de ônibus não gosta de contrato de longo prazo. Ouso dizer que às vezes não gosta nem de contrato. Gosta de credenciamento, aquela coisa emergencial.”
