Não é raro ver especialistas de transportes divergindo opiniões. Uns defendem o maior investimento nos transporte sobre trilhos, sobre o pretexto de que apenas este modal dá conta do recado em grandes cidades, como São Paulo. Outros afirmam que não se pode esperar tanto tempo para a construção de um ramal metroviário, e acham mais conveniente a construção de corredores de ônibus, os BRT’s.
Mas, a verdade é que em municípios carentes de mobilidade, ambos os sistemas são muito bem vindos, e podem um complementar o outro. O G1 trouxe uma reportagem da série “Anda SP” mostrando o sistema de Santiago, no Chile, o Transantiago. Trata-se de um sistema de transporte público urbano que opera na região metropolitana da capital do país. Foi implantado a partir de 10 de fevereiro de 2007. O sistema anterior era um caos, operado por mais de mil operadores independentes, com itinerários redundantes e ônibus antigos.
A idéia do sistema foi introduzir uma rede integrada, com serviços alimentadores e troncais, integrados com o Metrô de cidade. Para garantir uma tarifa única e integrada implantou-se a cobrança eletrônica, realizada com o cartão chamado de Bip!. A rede do Transantiago está inspirada nos sistemas de veículo leve sobre pneus (VLP) implantados em Curitiba (Rede Integrada de Transporte) e Bogotá (TransMilenio).
A cidade possuí 212 quilômetros de corredores de ônibus.