O quarto grande ato, organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre) pode não ocorrer em São Paulo. De acordo com informações da agência estado em reunião com o Ministério Público Estadual nesta quarta-feira, dia 12, líderes do movimento concordaram com uma espécie de “cessar-fogo” para evitar novos protestos. Segundo a agência, os manifestantes prometem evitar outra interrupção no trânsito em troca de uma suspensão, por 45 dias, do aumento no valor da tarifa, que passou de R$ 3 para R$ 3,20.
Estado e Prefeitura, no entanto, afirmam que não haverá uma suspensão imediata. O governo do estado acusa o movimento de chantagem. Mas, oficialmente, o Palácio dos Bandeirantes informou que só comentaria a proposta após recebê-la oficialmente.
O promotor público Maurício Ribeiro Lopes, da Promotoria de Habitação e Urbanismo da capital, foi incumbido de negociar uma forma de evitar a manifestação marcada para as 17h desta quinta, com concentração no Theatro Municipal. Ele promete levar nesta quinta-feira um documento assinado pelas lideranças, firmando o compromisso, para o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que retornam de Paris, na França, onde defendiam a candidatura da capital como sede da Expo 2020.