Se deslocar da capital paulista para Alphaville não é uma tarefa muito fácil. Basicamente o passageiro tem duas opções: Ou desce em uma das estações da Linha 8-Diamante da CPTM e lá se vira para descobrir qual linha de ônibus liga a ferrovia a região, já que faltam informações sobre no site da EMTU e nas estações. A outra opção são ônibus que cobrem o trajeto direto.
Mas este segunda anda cheia além da conta. O leitor Marcio Conde escreveu ao blog dizendo que o serviço é ruim, e que pessoas viajam em pé, sendo que a própria EMTU diz que tais linhas são seletivas: “As linhas seletivas são operadas por ônibus do tipo rodoviário de uma porta, também com pintura no padrão metropolitano, na cor cinza com detalhes em vermelho.” – diz a gerenciadora de linhas intermunicipais, e ainda completa: “Neste serviço não é permitida a viagem de passageiro em pé.”
Entretanto, segundo Marcio, todo o santo dia muitos passageiros viajam sim de pé, tanto na ida quanto na volta, sem as mínimas condições de segurança: “esses ônibus são do tipo rodoviário e não têm apoio para você se segurar. O motorista, mesmo diante da cena, não faz nada e para em todos os pontos recolhendo mais e mais passageiros. Até mesmo o fiscal da Urubupungá que fica na saída de Alphaville nada faz. As pessoas que vão em pé desembolsam os mesmos R$7,40 (era R$6,85 antes do aumento) de quem vai sentado e se sujeitam a essa situação humilhante pela falta de lugares nessa linha durante os horários de pico (17:30h ~ 19h)”
Marcio diz ainda que o passageiro que não quiser ir em pé, fica no mínimo 30 minutos esperando o próximo ônibus.
Respota da EMTU
A EMTU nos respondeu que o passageiro deve encaminhar a reclamação através do site oficial.
