Nesta terça-feira (14) foi realizado o 2º Seminário de Trólebus no Instituto de Engenharia de São Paulo. O evento contou com a presença de empresas envolvidas no sistema trólebus, especialistas dos setores de transportes e tecnologia, e representantes do poder público, além do secretário municipal dos transportes, Jilmar Tatto, que reafirmou os investimentos da empresa Ambiental Transportes para o início das operações ainda neste ano de mais 50 trólebus novos. (conforme falamos aqui).
“A utilização dos ônibus elétricos é crucial para avançarmos e melhorarmos o sistema”, afirmou Tatto.
Mas, do que depender da prefeitura a rede elétrica não será ampliada. Estes trólebus novos substituíram os 50 veículos “Marcopolo Torino GV” remanescentes.
A capital paulista possui 192 trólebus que atendem a 11 linhas, transportando 2,2 milhões de passageiros por mês. Além disto, dos 15 mil ônibus na cidade de São Paulo, 1.747 usam formas de energia limpa, como biodiesel, etanol e diesel de cana de açúcar, contou o secretário.
Especialistas em mobilidade urbana não concordam com a prefeitura em não inserir os ônibus elétricos nos novos corredores planejados, uma vez que este tipo de tecnologia, além de não poluir, possuí aceleração contínua, produz menos ruído e maior vida útil do veículo, indo na contra-mão de outros países que estão ampliando seus sistemas de trólebus.
Por Renato Lobo | Imagem de Ricardo Milani