As obras do tão esperado VLT de Santos podem começar em um mês, se caso não houver contestação dentro de cinco dias. O consórcio que fará as obras da primeira etapa do Veiculo Leve Sobre Trilhos será o Expresso VLT Baixada Santista, formado pelas empresas Construtora Queiroz Galvão S.A. e Trail Infraestrutura Ltda. O nome do grupo foi anunciado nesta sexta-feira.
“É o tempo necessário para tomar as providências, mobilizar gente e maquinário para o canteiro de obras”, frisa o diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes da Silva Júnior.
O consórcio que venceu a licitação apresentou o menor preço entre os cinco participantes da concorrência pública: R$ 313,5 milhões. Foi o determinante para ter o direito a executar a fase que vai de Barreiros, em São Vicente, até a Avenida Conselheiro Nébias, em Santos, ao todo 9,5 quilômetros de extensão.
Com exceção dos trens e de todo sistema de sinalização e energia, que já foram adquiridos, o consórcio terá a obrigação de implantar todos os detalhes previstos no projeto. “Via permanente, rede aérea, o alargamento do túnel, as nove pontes de transposição. Fará toda a infraestrutura necessária para o VLT, incluindo as edificações, obras de arte, a demolição do viaduto Emmerich, a construção do novo viaduto e as estações”, explica o diretor-presidente da EMTU.
A segunda etapa da obra, que vai da Avenida Conselheiro Nébias até o Valongo, será feita outra licitação. O trecho de sete quilômetros, passando pelo Porto, está em fase de licenciamento ambiental.
“A nossa estimativa é que até maio se publique o edital desse segundo trecho, estimado em R$ 250 milhões”, diz o representante da EMTU.
Por Renato Lobo, com as informações de “Jornal A Tribuna”