Após estudos de viabilidade, o Metrô aponta ser viável entrar no Bilhete Único Mensal. A empresa crê que 10% dos atuais usuários devam aderir à nova modalidade.
Ao jornal Estado de São Paulo, um técnico do Metrô diz que o custo para implementação deve ficar abaixo dos R$ 400 milhões que a Prefeitura informou e que o risco de colapso do sistema é zero.
O Estado ainda apurou que o secretário estadual dos transportes, Jurandir Fernandes, e o secretário municipal, Jilmar Tatto, estão realizando reuniões semanais para discutir ideias das pastas.
A intenção do Metrô é começar a participar do BU Mensal junto com a Prefeitura, em novembro, ou no mais tardar, 2 meses depois.
Para os técnicos da empresa, o bilhete único mensal pode até reduzir o número de passageiros nos horários de pico. Isso porque o usuário, com o bilhete já pago, pode flexibilizar sua rotina, escolhendo horários alternativos para embarcar no trem.
Atualmente, o passageiro tem só até três horas para fazer a transferência entre os ônibus, pagando uma pequena taxa. Além disso, o bilhete mensal, que tem um valor fixo para infinitas viagens no período de um mês, deverá tornar mais atraentes horários que hoje são menos utilizados, como finais de semana e períodos noturnos. Muitas pessoas evitam utilizar hoje esses horários para economizar a passagem que usarão para ir e voltar do trabalho durante a semana.
Por Caio Lobo com informações do Estado de São Paulo