A ideia inicial da prefeitura de São Paulo em constituir Parcerias com o setor privado (PPP) para construção de novos corredores caiu por terra. De acordo com o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, os projetos devem ser agora financiados com verba do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).
“Foi abandonado [a proposta de fazer via PPP]. Vamos fazer com dinheiro do governo federal por meio do PAC ”, afirmou Tatto. De acordo com ele, a escolha foi tomada para acelerar os projetos. “Para não perder tempo. Nem sempre é fácil estruturar as PPPs”, afirmou.
Segundo a secretaria, o dinheiro do PAC deve ser utilizado para construção de 80 km a serem licitados até o fim do ano. Segundo Tatto, o custo dos corredores é de R$ 25 a R$ 30 milhões por quilômetro. O início das obras está previsto para 2014 com término até 2016.
Os BRT’s terão faixas exclusivas para ultrapassagem, enterramento de fios, embarque nas paradas e controle de horário de veículos. As Avenidas Aricanduva, Bandeirantes, 23 de Maio, Radial Leste, Celso Garcia, Tancredo Neves e Marechal Tito são algumas com previsão de construção de novos corredores.
Por Renato Lobo