Uma discussão que ganhou bastante destaque em São Paulo no fim da década de 90 pode voltar a tona: o fim dos cobradores nos ônibus. Quem levanta a bola foi o próprio secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, que em entrevista ao jornal “O Estado de São Paulo”, fala sobre pagamento em débito do Bilhete Único na conta bancária (relembre aqui)
De acordo com o secretário dos transportes, os 8% de pagamento a dinheiro no sistema ainda representam problemas. Sobre este pagamento, o Tatto ressalta que o beneficio evitaria filas nas máquinas de recarga e traria mais agilidade para o passageiro que perde o controle da quantidade de créditos e se esquece de efetuar a recarga. O dono do bilhete escolherá o número de passagens por período.
Já o pagamento fora do veículo valerá por enquanto apenas nas linhas que servem os corredores de ônibus.
Na verdade, trata-se do pré-embarque, onde o pagamento é feito fora do veículo, para agilizar a velocidade comercial dos coletivos: “Não vai poder haver dinheiro nesse sistema. Aí, você bota um esquema de maquininhas (de arrecadação do lado de fora), como existe na Europa.” diz Tatto ao jornal.
Cobradores
A reportagem do jornal perguntou sobre a questão dos cobradores, já que o veículo não vai mais transportar dinheiro: “Em tese, sim (vão desaparecer). Se bem que o cobrador ainda tem uma função, do ponto de vista da biometria”, avalia Tatto.
Por Renato Lobo | Imagem de pré-embarque na cidade de Blumenau