Desde quarta-feira (30), a Lei Seca está mais rigorosa. Caso o teste do bafômetro indicar a partir de 0,05 miligramas de álcool, a infração é gravíssima. O motorista leva multa de R$ 1.915,30 e perde o direito de dirigir por um ano. O carro é apreendido e só pode ser entregue a alguém que não tenha bebido.
Se a quantidade de álcool no organismo for maior ou igual a 0,34 miligramas, além dessas punições, o cidadão pode ir preso. A pena varia de seis meses a três anos. No exame de sangue, qualquer vestígio de álcool é considerado infração. A pessoa até pode se negar a fazer o teste ou o exame de sangue, mas o relato de testemunhas, inclusive policiais, fotos e vídeos agora servem como prova.
A lei é boa, no entanto muitos questionam a falta de opção que o cidadão tem para se locomover em São Paulo. O campeão em pedidos é o Metrô, para que funcione 24 horas por dia. Mas, o sistema metroviário carece de manutenção. Então essas horas (da uma da manhã as 4h40) são essenciais. Já parte dos 258,6 km da linhas ferroviárias da CPTM possuem mais que 2 vias, o que facilitaria a operação na madrugada. Porem os trilhos são compartilhadas entre trens de passageiros e carga.
A opção seria o bom e velho ônibus, se a capital paulista tivesse linhas, e principalmente horários que atendessem a população. Das existentes, grande partes delas possuem intervalos de 1 hora entre um veículo e outro.
Alguns exemplos de linhas que funcionam durante a noite:
2291 – Term. São Mateus – Pça da República – Opera da meia noite as 3h00 com intervalos de uma em uma hora;
2100 – Term. Carrão – Pça da Sé – Opera das 4h00 às 2h40 com intervalos de uma em uma hora;
393H – Term. Amaral Gurgel – Jardim Santo André – Opera das 23:00 as 04:00 com intervalos de uma em uma hora;
6500 – Term. Santo Amaro – Term. Bandeira – Opera das 03:00 as 02:45 de 15 em 15 minutos;
8700 – Term. Campo Limpo – Pça Ramos – Opera das 03:00 as 02:15 com intervalos em média de 30 minutos;
Por Renato Lobo | Imagem de Rafael Asquini