Com novas linhas de Metrô construídas e operadas por meio de PPP (Parcerias Publico Privadas) de maneira integral, e não nos moldes da Linha 4 – amarela, onde o governo construiu a maior parte e a concessionaria apenas opera, o governo do estado pretende criar uma agência reguladora:
“Com o crescimento de operadoras de metrô, será necessária a criação de uma agência para manter os serviços conforme os contratos”, disse o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, que coordena projetos de PPPs do Estado, em entrevista ao Valor Econômico.
Este órgão estadual deve seguir os moldes da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Atesp), responsável pelo controle dos serviços prestados pelas empresas de transporte rodoviário.
Por hora são 3 linhas que devem ter este tipo de PPP, sendo que a mais adiantada é a Linha 6 – Laranja, onde o resultado da licitação sai em maio e a assinatura do contrato deve ocorrer em junho. As obras estão previstas para começar em 2014. A empresa vencedora terá até seis anos para construir e outros 19 anos para operar o ramal.
Além da linha laranja, os projetos da Linha 20-Rosa (Lapa-Moema) e o monotrilho da Linha 18-Bronze (Tamanduateí-São Bernardo) devem seguir este padrão.
Por Renato Lobo