Projeto da SPtrans prevê o pagamento da tarifa do sistema de transporte coletivo por meio do telefone móvel, no lugar do Bilhete Único.
Mas a troca, caso seja aprovada, não é tão simples assim. Para o pagamento no celular é necessário um chip especial, que ainda não disponível no mercado. De acordo com um documento publicado em dezembro, o técnico José Aécio de Sousa, da Supervisão de Atendimento e Comercialização da SPTrans, avalia que “é fundamental que se adotem providências para viabilizar o que os especialistas chamam de ecossistema” entre as empresas interessadas: Prefeitura, fabricantes de telefones, operadoras, comércio e bancos.
“Pode parecer uma tarefa complicada, e talvez seja mesmo, mas é perfeitamente possível de ser executada, pouco a pouco”, conta Sousa. Segundo ele, o processo pode ser semelhante ao que deu origem ao mercado de linhas de celulares pré-pagas. “Vale lembrar que, no início da operação da telefonia móvel no Brasil, (elas) não existiam.” Outro avanço destacado é o do próprio bilhete único, que substituiu a bilhetagem magnética e de papel.
Sem dúvida, um ótimo projeto da SPTrans. Mas o que já esta em funcionamento, como a recarga do cartão tradicional, por exemplo, deixa muito a desejar, seja pela falta de postos, ou quando o estabelecimento esta sem sistema.
Por Renato Lobo