Os diversos problemas que vêem aparecendo no BRT Transoeste são consequências de falhas no projeto somados a negligência do poder público. Segundo o engenheiro Antônio Eulálio Pedrosa Araújo, do CREA, o terreno é ruim mas se a obra tivesse feito corretamente, estes problemas não teriam acontecido.
Antônio apontou o trecho a partir de Grota Funda, em direção a Santa Cruz, como o pior. Mas no melhor trecho, entre Barra e Recreio, o asfalta já começa a ceder em alguns pontos.
Na altura da Estação Pingo D´Água, a água é escoada para uma manilha que fica do outro lado da pista do BRT, junto ao meio-fio.
“Aqui, neste ponto, não há drenagem superficial, e não noto drenagem profunda. Mas é preciso ter os dois sistemas. Apenas essa manilha não dá vazão. A água terá que se infiltrar, e isso prejudica o pavimento, enfraquece a resistência do leito e do subleito da estrada. Por isso, a roda do ônibus vai afundando o piso”, afirma o engenheiro.
Para Antônio Eulálio, a operação tapa-buraco da Prefeitura resolve o problema agora, mas quando chover de novo, os buracos irã reabrir e que, o certo, era refazer todo o asfalto.
Por Caio Lobo