A troca dos abrigos e totens faz parte da segunda fase da Cidade Limpa – que também inclui publicidade em relógios. O consórcio que vencer a licitação deverá instalar os pontos e fazer a manutenção. Em troca, poderá explorar a publicidade nos pontos de ônibus.
Em geral, todos as novas paradas apostam em transparências e espaços para anúncios luminosos. Além da informação sobre o tempo de espera dos ônibus e os bancos, é obrigatório que haja total acessibilidade, com piso tátil e informações em braile.
O consórcio vencedor poderá trabalhar por 25 anos na publicidade nos abrigos. São elas : Pra SP, formado pelas empresas Odebrecht, Kalítera e Rádio e Televisão Bandeirantes (MG), e o Os Abrigos de São Paulo, do grupo francês JCDecaux.
Segundo o prefeito Gilberto Kassab (PSD), a cidade não gastará nada e ainda vai lucrar em impostos com o modelo. “Com aquela publicidade visual, a cidade arrecadava 6 milhões por ano (equivalente a R$ 15 milhões). Agora, vamos arrecadar em torno de 100 milhões por ano (equivalente a R$ 264 milhões).”
A São Paulo Transportes (SPTrans) deve escolher onde serão colocados os abrigos e totens. A medida visa evitar que a empresa vencedora da licitação queira apenas colocar abrigos nos locais onde os anúncios tenham maior valor de mercado.
Por Renato Lobo, com as informações de “O Estado de S.Paulo”