Pensar em tecnologia limpa significa em alternativas de combustíveis limpos, como a energia elétrica que move os trólebus, por exemplo. Olhando a questão em outro ângulo, o designer Marco Antonio Castro Cosio fez em sua tese de graduação na Universidade de Nova York, um “ônibus jardim”
Batizado de Bus Roots, o projeto de Cosio faz uso de um espaço pouco explorado, a parte superior dos ônibus, para levar mais beleza e melhorias ambientais para a cidade. Ao preencher todo aquele espaço vazio (cerca de 31 metros quadrados) com plantas e material para que elas se desenvolvam, Cosio criou não apenas o conceito que ele chama de “agricultura urbana nômade”, mas também uma alternativa para reduzir a poluição e os seus efeitos climáticos.
Outro ponto positivo é que, se implantado em larga escala, também pode ajudar a absorver gás carbônico e a reduzir o efeito conhecido como ilha de calor, fenômeno climático que ocorre quando a temperatura da área urbana é superior à da área rural. O jardim itinarente também serviriam como isolantes térmicos e acústicos.
Atualmente, um protótipo desse veículo circula entre Nova York e Ohio.
A idéia é boa, mas a grande solução para redução dos poluentes esta no incentivo ao transporte público em detrimento do individual, ainda que sejam em ônibus que usem o “velho e bom diesel”. O automóvel é o maior responsável pela poluição nas grandes cidades.
Por Renato Lobo