Já são 9 ônibus em menos de uma semana que foram simplesmente incendiados na cidade de São Paulo. Cinco deles foram queimados em 24 horas. Dois atentados a coletivo ocorreram na noite desta terça na região do Tremembé, zona norte, na Avenida Antonelo da Messina e na Rua Alfazema. Outro foi registrado na Rua Brigadeiro Amilcar Veloso, no Sacomã, por volta da meia noite. Ninguém ficou ferido.
Nesta quarta feira a empresa de transporte ViaSul, que atende a cidade de São Paulo, informou que esteve recolhendo os ônibus de todas as suas linhas desde as 20h. O motivo alegado pela companhia seria a série de ataques a coletivos registrados nos últimos dias. A ViaSul opera na região sudeste e, ainda, em alguns bairros das regiões sul e leste da capital paulista.
A São Paulo Transporte (SPTrans), responsável pelos coletivos da cidade, não informa quantos ônibus já foram recolhidos pela empresa. De acordo com a assessoria de imprensa da SPTrans, parte da frota da ViaSul ainda funcionava por volta das 21h30.
Em nota, a estatal informou que está em contato com a empresa para a retomada das operações, “para evitar maiores prejuízos aos usuários”. O texto informa também que a SPTrans mantém conversas com o Comando da Polícia Militar para preservar a segurança do transporte público. A ViaSul informou que os coletivos voltarão a operar às 4h desta quinta-feira.
A Polícia Militar não soube informar se os ataques foram realizados por um mesmo grupo. A onda de violência tem levado os moradores a temer um novo ataque orquestrado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Além dos ônibus incendiados, pelo menos sete policiais militares morreram desde o dia 12 de junho na capital do Estado. A Secretaria de Segurança nega qualquer tipo de coordenação nos crimes