Em média, um passageiro por dia deixa as composições do Metrô ou da CPTM com algum ferimento. No ano passado, a Secretaria de Segurança Pública registrou 393 casos de lesão corporal.
Segundo reportagem publicada no jornal “O Estado de São Paulo“, a companhia do Metrô foi condenada a pagar indenização de R$ 30 mil a uma passageira ferida durante o embarque na Estação Corinthians-Itaquera, na Linha 3-Vermelha. A mulher caiu no vão entre a plataforma e o trem. Em outra ação, a concessionária ViaQuatro responsável pela operação da Linha 4-Amarela, é processada por uma usuária por ter sofrido aborto de gêmeos após uma queda na Estação Paulista.
O Metrô rebate dizendo em nota que, “para atender a grande concentração de pessoas que circulam nos horários de pico, o Metrô adota estratégias operacionais específicas, como a Operação Plataforma” e o Embarque Preferencial, para idosos, grávidas e pessoas com mobilidade reduzida em estações mais cheias. A empresa diz também emitir, “de forma constante, mensagens sonoras nas estações e trens” sobre “o uso seguro do sistema”, além de criar campanhas para incentivar “o respeito entre os usuários”.
Por Renato Lobo