Depois de um ano da sua inauguração, os passageiros da Linha de Metrô mais jovem da capital paulista podem usufruir do sinal de celular no interior da estações e trens. Por hora apenas os sinais das operadoras – Oi, Tim e Vivo estão disponíveis no trecho de 7,2 km entre as estações Faria Lima e Terminal Luz.
“A Claro e a Nextel (começam a funcionar) alguns dias depois. É tudo uma questão de concluir o ajuste dos equipamentos”, diz Luís Valença, presidente da concessionária ViaQuatro em entrevista ao Estadão. Segundo ele, a expectativa é de que o sinal de todas as operadoras esteja operando até o fim do mês.
Já os usuários que passam pelas estações Pinheiros e Butantã vão ter que aguardar até março. É essa a previsão para que o sinal esteja liberado no percurso de 1,8 km entre essas paradas. Valença disse ao jornal que o sinal será de segunda (2G) e terceira geração (3G), com transmissão de voz e dados. “Mas já estamos preparados para receber a tecnologia 4G, para quando ela estiver disponível de fato no País.”
Demora
“Tivemos que superar duas dificuldades. Uma de natureza contratual: tentamos encontrar uma solução que trouxesse vantagem para todo mundo. Não tinha sentido fechar negócio com cada operadora separadamente e cada uma ter que instalar seus cabos e antenas”, explica Valença. “A segunda, e mais relevante, foi que o processo de implantação não poderia prejudicar a implantação da linha em si.” Segundo ele, só nos últimos quatro meses, após a inauguração de República e Luz, as operadoras puderam entrar na linha para fazer o serviço.
No resto do Metrô, o sinal de celular já existe em percursos subterrâneos desde 2008. Porém, em alguns trechos, como os que ficam sob a terra entre Vila Prudente e Sacomã, na Linha 2-Verde, que é mais recente, ainda há falhas na conexão com as operadoras.
Por Renato Lobo, com as informações de “O Estado de São Paulo”