Serão ao todo 840 metros de extensão e ligará a Estação Butantã da Linha 4 -Amarela até o portão principal da Cidade Universitária. Junto com a faixa para as bicicletas, um novo bicicletário com 54 vagas e dez bicicletas para empréstimo também será inaugurado amanhã na estação. O equipamento será batizado de Antonio Bertolucci, em homenagem ao ciclista que morreu em junho deste ano após ser atropelado por um ônibus na zona oeste. Prevista para trabalhar em conjunto com o Pedalusp, sistema de empréstimo de bicicletas da universidade, a unidade funcionará das 6h às 22h e será operada pelo Instituto Parada Vital, que já faz esse serviço em outras estações do Metrô.
O primeiro trecho, de cinco quarteirões, é composto de uma ciclorrota em ruas com pouco movimento. Nesse modelo, não há separação física entre o tráfego de bicicletas e de carros. Apenas são colocadas placas e sinalização para relembrar ao motorista a preferência que as bicicletas têm na rua. Mas é importante lembrar que isto já é previsto no Código de Trânsito Brasileiro para todas as vias, de maneira geral, lembrou bem a reportagem do Estadão. O trajeto continua com uma ciclovia no canteiro central da Avenida Afrânio Peixoto, que termina na entrada principal da universidade.
O uso de bicicletas aumentou nos últimos anos
Segundo a Pesquisa Origem e Destino (O/D) do Metrô, o número de viagens exclusivas de bicicletas no sistema metroviário quase dobrou em dez anos (1997-2007) saltando de 162 mil viagens/dia para 304 mil.
71% dos ciclistas no Metrô usam este transporte para ir ao trabalho, segundo Pesquisa Origem e Destino (O/D). Entre os ciclistas, as idades predominantes são de 23 e 39 anos – metade das viagens é realizada por essas duas faixas etárias.
Por Renato Lobo, com as informações de Agência Estado e dados do Metrô