Desde 25 de maio de 2010 a Linha 4-Amarela opera em São Paulo entre as estações Paulista e Faria Lima, porem em horário restrito, das 8h00 às 15h00 devido a testes que são necessários para garantir a segurança no futuro em que a linha deve operar em horário integral. A Linha 4 é operada pela iniciativa privada, a empresa Via Quatro opera no período de 30 anos.
Prazos para Inaugurações
Recentemente o Secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes disse que entre o mês de Abril e Maio devem ser Inauguradas mais duas estações: Primeiramente Butantã, depois Pinheiros e em seguida deve ser feita a integração desta estação com linha 9-Esmeralda da CPTM. Somente em Junho o horário da nova linha do metrô deverá ser estendido.
Estação Butantã
Estação Pinheiros
Dados técnicos
A frota hoje existente é de 14 composições da Empresa HyundaiRotem, frota esta dimensionada para a fase I completa, entre as estações Butantã e Luz prevista para estar em pleno funcionamento até final de 2011. Atualmente nos testes entre Butantã e Paulista rodam cerca de 5 a 7 trens.
Os testes ocorrem sempre após a operação comercial, cerca de 1 hora depois, quando a energia é desligada da via para manutenção e conclusão da montagem de alguns sistemas. O grande movimento de trens no pátio ocorre entre 17h00 e 19h00 quando as composições necessárias para testes se deslocam para o tunel.
Está sendo utilizado na linha o CBTC, uma nova sinalizações que controla a movimentação dos trens permitindo sua aproximação em até 15 metros um dos outros, e o sistema driverless, que permite a condução dos trens sem operador (maquinista). Alem destas novas tecnologias têm também a Catenaria Rigida, Subestação Retificadora Tiristorizada Controlada, Sistema de Transmissão Digital, Bloqueios com Porta de Vidro, Sistema de Controle das Estaçoes com wi-fi e Portas de Plataforma.
O sistema CBTC utilizado pela ViaQuatro é o modelo Trainguard da Siemens, que opera em algumas linhas do mundo desde 1998, por exemplo linha 14 de Paris, passando por budapeste, linha 9 de barcelona, linha Carnarsie de Nova York, Linhas U2 e U3 de Nuremberg (neste caso misturando inclusive trens novos em driveless com trens antigos da decada de 70 com operadores)
Histórico da linha
A Linha 4 – Amarela do Metrô de São Paulo, originalmente chamada de Linha Sudeste-Sudoeste, compreenderá, quando finalizada, o trecho definido pelas estações Luz e Vila Sônia. Duas outras estações, Butantã e Pinheiros, deveriam ter sido entregues ainda em 2010, mas no início de 2011 ainda não tinham sido inauguradas. As estações República e Luz previstas para até o final do ano A previsão é que a linha esteja totalmente concluída em 2014, com a entrega das últimas cinco estações.
Idealizada desde os anos 1940, o traçado da Linha 4 – Amarela esteve presente em todos os estudos para implantação do metrô em São Paulo desde então. Seu traçado se consolidou em 1968, quando dos estudos iniciais para implantação da atual rede de metrô, recebendo, naquela ocasião, o nome de “Linha Sudeste-Sudoeste”. Em forma de “parábola”, conectaria os bairros de Pinheiros e Sacomã, passando pelo Centro, cortando a linha Leste-Oeste do Metrô nas estações República e Pedro II. Plataformas de integração chegaram a ser construídas nas estações República e Pedro II, mas não foram utilizadas. As plataformas da estação República, construídas na década de 1980, prevendo-se outra configuração da Linha 4, seriam demolidas para a passagem da tuneladora, equipamento que construiu o túnel da Linha 4 entre as estações Faria Lima e Luz; a da estação Pedro II transformou-se em um depósito. A consolidação do projeto ocorreu apenas em 1993, quando o primeiro projeto básico foi elaborado, já não constando mais o trecho Sudeste, incorporado a outras diretrizes de expansão do metrô e melhorias dos trens metropolitanos.
Atrasos
O prazo de final de 2007 para entrega parcial foi mantido até o acidente ocorrido na construção da Estação Pinheiros, em janeiro daquele ano. Inicialmente o governo do estado manteve o prazo, mas já naquele ano passou-se a falar em fins de 2008, fins de 2009 e início de 2010. Um ano após o acidente a área jurídica do Metrô falou em entrega em novembro de 2009 de três estações: Butantã, Faria Lima e Paulista. Nenhum dos prazos foi cumprido. A reconstrução do trecho destruído no acidente custou 23 milhões de reais, sendo que a resera do seguro da obra para indenizações era de apenas vinte milhões de reais.
Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.