Foto: Sergio Mazzi
Monotrilho

Mendes Junior deve tocar a obra do Pátio da Linha 17

Foto: Sergio Mazzi

De acordo com notícia divulgada nesta segunda, 18, pelo jornal Valor Econômico, a construtora Mendes Junior deve tocar as obras do Pátio de manobras da linha 17 – ouro, do Metrô de São Paulo. Ela foi a segunda colocada na licitação, perdendo para o consórcio Andrade Gutierrez e CR Almeida que rescindiu contrato. Falta uma certidão negativa de débito prometida para hoje. A ideia é assinar o contrato ainda em abril e retomar o canteiro de obras em maio.

A parte de obras civis dele, como pilares e vigas, está a cargo das empreiteiras Andrade Gutierrez e CR Almeida e será reformulada. De acordo com o secretário dos transportes metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, após a Justiça ter negado pedido de reequilíbrio feito pela Andrade Gutierrez, a empresa propôs ao governo terminar sua parte, mas com um escopo menor que o original. Irá implementar as 132 vigas que já tinha produzido, as vigas curvas, e fabricar mais 250 vigas que faltam. Depois teremos de licitar praticamente só a colocação das vigas, disse Pelissioni.

Com isso, ficará pendente agora a estação Morumbi, que conecta com a linha 9 – Esmeralda e o restante da implantação das vigas. Para estes casos, haverá uma nova licitação.

O consórcio TIDP foi o único que não teve problema até o momento em tocar as obras do monotrilho. Responsável pela construção das estações Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista e Vereador José Diniz, fez acordo com o Metrô e realizará também as obras das estações Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan.

Já o grupo brasileiro MPE anunciou que vai sair das obras da linha. O consórcio participa como um dos fornecedores de material rodante, sistemas e sinalização. A empresa da Malásia Scomi, parceira da MPE no projeto, vai assumir toda a encomenda. O monotrilho é um sistema de transporte que circula em vias elevadas com os trens movidos a propulsão elétrica sobre pneus de borracha.

A Scomi diz que houve um acordo entre as partes e que a decisão de assumir toda a encomenda está inserida na estratégia de posicionamento da empresa no mercado brasileiro, onde pretende alçar voos maiores, com o fornecimento de trens da Linha 18-Bronze do Metrô.

Sobre o autor do post

Caio Lobo

Paulistano e Corinthiano, formado em Marketing porém dedicou sua experiência profissional, pós-graduação e MBA na área de Finanças. Temas relacionados à mobilidade urbana o fascinam, principalmente quando se fala de metrô.

Via Trolebus