De acordo com reportagem publicada hoje, 2, pelo portal de notícias R7, a futura Estação Higienópolis-Mackenzie, da linha 6-laranja do Metrô, pode ser uma das mais difíceis se ser construída do novo ramal. Segundo o consórcio que toca a obra, o solo é frágil e muito argiloso e requer cuidados adicionais. Os imóveis da região estão passando por uma vistoria e tudo está sendo registradas em cartório. A intenção é uma garantia para ambos os lados e visa evitar o que ocorreu em 2007, na estação Pinheiros, que desabou durante as obras.
Outro ponto crítico da obra deve ser a futura estação Pacaembú. O projeto prevê a abertura a abertura de um ponto de abastecimento da escavadora no local, o que acarretará fluxo intenso de caminhões na região.
A terra que será retirada do túnel será levada para um terreno em Carapicuíba (licenciamento ambiental já aprovado).
Outra notícia relacionada a linha 6 é que começou a funcionar, em Perus, a primeira fábrica que fará as estruturas do túnel de todo o ramal. Lá serão fabricadas as “aduelas”, peças de concreto que, unidas, dão sustentação ao túnel. Essas peças irão para os tatuzões que já as colocam no túnel no momento da escavação, como está ocorrendo agora na linha 5.
A obra deve contar com 2 tatuzões que serão montados em um poço que está sendo escavado na margem da Marginal Tietê. Um seguirá para o norte e o outro em direção ao centro. A previsão é que o primeiro shield chegue em março e o outro em junho.
