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Mesmo com resistência, Nova Iorque implantou 700 km de ciclovias e reduziu acidentes

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O plano de construção da rede de 400 km de ciclovias em São Paulo já enfrentam resistência, principalmente por parte do munícipe que não quer perder a vaga de estacionamento. No bairro de Santa Cecília, por exemplo, até abaixo assinado esta sendo feito. A última é dos cidadãos que fazem parte do Conseg do mesmo bairro, que estão se organizando para registrar um Boletim de Ocorrência contra as novas ciclovias na região.

Se 400 incomoda muita gente, 700 incomoda muito mais. Quando assumiu o comando de Nova Iorque, logo após os ataques de 11 de setembro de 2001, ex-prefeito Michael Bloomberg pensou em novas opções de transporte, incentivo à bicicleta e a priorização do pedestre. Tais ações impactaram positivamente na cidade e os hábitos de deslocamento da população, com mais vidas salvas. Estima-se que houve uma redução de 40% nas mortes de trânsito, e quatro vezes mais ciclistas nas ruas.

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Da mesma forma que o prefeito Fernando Haddad enfrenta resistência aqui, Bloomberg também teve na cidade, onde grande parte da população foi contra a medida. Na ocasião 700 km de ciclovias foram incorporados, além de implantando o maior sistema de empréstimo de bike no mundo, o Citibike.

É aquela vela história: todos exigem mudança, desde que não se mexa em nada. E o pior, muitos destes que são contra enchem a boca para citar estas cidades como exemplos na mobilidade.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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