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Ônibus do Distrito Federal só vão aceitar meios eletrônicos nas passagens

A partir de 1º de julho, os usuários do transporte público coletivo do Distrito Federal (DF) só poderão pagar suas passagens de forma eletrônica, utilizando cartões de transporte, cartões bancários e QR Code. Essa mudança está definida na Portaria nº 78 da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) na quinta-feira (16).

“Estamos implementando um sistema moderno e seguro, eliminando a circulação de dinheiro nos ônibus e oferecendo várias opções de pagamento eletrônico. Isso é importante para reduzir o risco de assaltos, acelerar o embarque e aumentar a eficiência do serviço, diminuindo o tempo das viagens”, afirmou o secretário da Semob, Zeno Gonçalves.

A medida será aplicada na maioria das linhas de ônibus do DF, com algumas exceções em regiões onde a conectividade é um problema. A Semob divulgará uma lista das poucas linhas onde o pagamento em dinheiro ainda será permitido devido a essas dificuldades.

Os ônibus do DF já estão equipados com validadores V6, que aceitam pagamento por aproximação. Os passageiros poderão pagar suas passagens com o cartão Mobilidade, cartão Vale-transporte, cartões bancários de débito e crédito, ou QR Code. Também será possível usar smartphones, smartwatches ou pulseiras inteligentes para fazer o pagamento.

“Essa medida é extremamente importante para melhorar a segurança dos usuários de transporte público no DF. Combinada com as ações das forças de segurança do DF, que incluem reforço em áreas e horários críticos identificados por estudos de manchas criminais, esperamos reduzir ainda mais os roubos no transporte coletivo, que já diminuíram cerca de 62% este ano”, destacou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.

Atualmente, cerca de 29% das passagens são pagas em dinheiro. Em 2019, quase metade dos passageiros (46%) usava dinheiro para pagar as viagens. Além de atrair criminosos, a circulação de dinheiro nos ônibus prejudica os passageiros, pois a viagem paga em dinheiro não permite a integração, como acontece com os cartões Mobilidade e Vale-transporte. Com a integração, o usuário pode fazer até três embarques no mesmo sentido (ida ou volta) em um período de até três horas, pagando uma única tarifa de R$ 5,50.

“É importante que os usuários adquiram o cartão para aproveitar o benefício da integração”, enfatizou o secretário Zeno Gonçalves, lembrando que a recarga do cartão pode ser feita via PIX. “A tecnologia facilita o uso dos cartões e a recarga, mas os usuários ainda podem recorrer aos postos de atendimento ou pagar a recarga por meio de boleto”, explicou.

Segundo a Portaria da Semob, além das soluções digitais, o BRB manterá pontos de venda e recarga dos cartões em todas as regiões administrativas do DF e poderá credenciar as concessionárias de transporte para realizarem recargas ou vendas de cartões. Os pagamentos das recargas poderão ser feitos por PIX, cartão bancário ou dinheiro.

A Portaria da Semob também exige que as concessionárias de transporte público coletivo do DF realizem uma ampla campanha de divulgação sobre as novas formas de pagamento e as alternativas oferecidas aos passageiros. A campanha deve durar pelo menos 45 dias antes da interrupção do pagamento da tarifa em dinheiro no DF.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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