A Trensurb desistiu de instalar ar condicionado em suas composições mais antigas, da série 100. A operadora do sistema sobre trilhos na Região Metropolitana de Porto Alegre recebeu o repasse de R$ 10 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional, e tinha a intenção de usar a verba para a modernização.
Quando a empresa solicitou o reajuste de R$ 3,30 para R$ 4,20, uma das justificativas foi a instalação dos equipamentos.
O material rodante, no entanto, é antigo, do ano de 1984, e segundo a Agência GBC a empresa acredita que frota precisa ser substituída. O processo é caro e poderá tornar a operação da frota mais custosa.
O recurso será investido em reformas das estações com maior movimento, além de um novo sistema de sinalização para controle dos trens.
Para reduzir custos, na Trensurb, é necessário diminuir as despesas com a folha de pagamento, mas para isso é necessário coragem e planejamento. Na empresa, os 200 maiores salários consomem 35% da folha e a maioria destes empregados é desnecessária.
A situação dos trens é a seguinte. Os trens antigos, no primeiro semestre de 2020, tiveram uma performa-se invejável, com um MKBF de 6198,8 km , os trens novos , no entanto, obtiveram um MKBF de apenas 1415,8 km. Os trens novos são pouco confiáveis e, no momento, é desnecessário comprar trens. Os trens antigos têm uma vida útil de 50 anos e a Trensurb não necessita de 40 trens, que é a frota atual.