CPTM

Obra de expansão da linha 9 já custa mais que o dobro do que o previsto

As obras de expansão da linha 9 – Esmeralda, da CPTM, foram inciciadas em 2013 e previa mais 2 estações após Grajaú: Mendes e Varginha. O projeto previa um gasto de R$ 350 milhões para a construção das 2 estações em 4,5km de via férrea em 18 meses. Agora, a previsão é de que a expansão não saia por menos de R$ 790 milhões.

 

Em 2013 até o fim de 2016, pouco se avançou na obra até que ela foi totalmente paralisada, após 39 meses do início.

 

Reportagem do G1 diz que onde veria começar as obras, após a estação Grajaú, se vê um terreno tomado por mato. O trajeto para as futuras estações ainda é um corredor vazio e as passagens subterrâneas, que chegaram a ser construídas, estão fechadas.

 

A reportagem ainda dá detalhes de como estão as obras das 2 estações.

A Estação Mendes, na região da Vila Natal, até teve a estrutura de parte do prédio montada, mas os avanços pararam por aí. Sobrou apenas o material usado na construção, abandonado no térreo. Os operários sumiram em dezembro do ano passado, quando o governo estadual parou oficialmente a obra de expansão.

Já na Estação Varginha, que seria a última da Linha 9-Esmeralda, a situação é ainda pior. Apenas dois esqueletos de concreto foram erguidos e, como o local fica aberto, sem portão nem segurança, virou ponto de descarte de entulho e de desova de carro. A reportagem do SPTV encontrou a carcaça de um veículo que parece ter sido incendiada ali mesmo.

A CPTM afirma que a obra está atrasada porque o dinheiro do PAC não foi disponibilizado. Já o Ministério das Cidades diz que o governo estadual não cumpriu as regras exigidas para receber a verba, tanto é que, para retomar a obra, terá de fazer uma nova licitação.

Sobre o autor do post

Caio Lobo

Paulistano e Corinthiano, formado em Marketing porém dedicou sua experiência profissional, pós-graduação e MBA na área de Finanças. Temas relacionados à mobilidade urbana o fascinam, principalmente quando se fala de metrô.

Via Trolebus