Plataforma da estação Oscar Freire. Na imagem, se vê as portas de plataforma do lado esquerdo, a tela com informações sobre a linha na parte superior e a escada de acesso ao mezanino da estação ao fundo.
Plataforma da estação Oscar Freire da Linha 4 Amarela do Metro de São Paulo. Fonte: Divulgação.
Metrô SP

Oscar Freire é inaugurada, veja detalhes da nova parada da linha 4 – amarela

O governador Geraldo Alckmin inaugurou nesta quarta-feira (04) a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela. Construída pelo Metrô na região do Jardim Paulista, a estação é a 74ª da rede metroviária e vai funcionar inicialmente de segunda a domingo das 10h00 à 15h00, por um período de 15 dias, com cobrança de tarifa.
Esse formato é chamado de Operação Comercial Restrita e consiste na maturação dos equipamentos e sistemas, como os de alimentação elétrica, sinalização e telecomunicações, permitindo o aperfeiçoamento dos métodos de operação da estação. O funcionamento da estação será ampliado posteriormente, operando de domingo à sexta das 4h40 à 0h00, e aos sábados das 4h40 à 1h00, como nas demais estações da rede.
A Oscar Freire passa a ser a nona estação em funcionamento na Linha 4-Amarela, que é operada pela concessionária ViaQuatro. Com a estimativa de receber 24 mil pessoas diariamente, a estação não vai alterar a extensão da rede metroviária da capital paulista, de 83,3 km, já que fica no trecho intermediário entre as estações Paulista e Fradique Coutinho, ambas em operação.

 

A mais nova estação dos Jardins

 

Com sua entrada principal na altura do 1.237 da Rua Oscar Freire, esquina com a Avenida Rebouças (sentido Centro), a estação permitirá um fácil acesso a região dos Jardins, como nas ruas da Consolação, Bela Cintra e Haddock Lobo. A entrada secundária – no sentido Faria Lima da Avenida Rebouças – será concluída no segundo semestre, facilitando o acesso para quem vai ao Hospital das Clínicas.

 

A estação Oscar Freire é totalmente acessível aos usuários com deficiência e mobilidade reduzida. Os pavimentos contam com cinco elevadores que fazem a interligação da rua com o mezanino e com as plataformas, além de 20 escadas rolantes e 17 fixas. Também foram instalados as portas de plataforma e outros equipamentos que facilitam a acessibilidade, como piso podotátil direcional, corrimãos e fita antiderrapante nos degraus das escadas fixas.

 

O acabamento segue o padrão arquitetônico utilizado nas demais paradas da Linha 4-Amarela. A plataforma foi revestida com pastilhas esmaltadas utilizando uma tonalidade de verde escuro. Já o mezanino e as escadas contam com guarda-corpo em vidro, permitindo um visual mais leve.
Com um total de 35 metros de profundidade, a construção da estação foi feita por diferentes formas construtivas. O corpo foi feito através de uma tuneladora Shield (conhecida como tatuzão) que construiu os túneis da linha e complementado pelo método NATM (túnel mineiro). Ao todo, foram escavados mais de 31 mil m³ para a execução de 13,3 mil m² de área construída, com o uso de 9,2 mil m³ de concreto que compreende todo o corpo da estação, com as duas plataformas laterais, mezanino e os dois acessos externos. Também foi construído um edifício anexo de três andares e 17 metros de altura que abrigará as salas técnicas operacionais.
Linha 4-Amarela
Projetada para ser implantada em diferentes fases, a Linha 4-Amarela está em operação desde 2010 e desde então já transportou mais de 1,2 bilhão de pessoas. A linha, que é construída pelo Metrô de São Paulo e é administrada e operada pela concessionária ViaQuatro, atualmente funciona de Luz a Butantã, com 8,9 km e oito estações, permitindo a conexão com seis linhas da rede sobre trilhos de São Paulo, em quatro estações diferentes. Por ela passam em média 730 mil pessoas por dia útil.
A segunda fase de implantação da linha consiste na construção das estações Fradique Coutinho, Higienópolis-Mackenzie (abertas em 2014 e 2018, respectivamente), Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, além do terminal de ônibus Vila Sônia, um túnel de 1,5 km para chegada a esta última estação. Também está incluso neste projeto a complementação do Pátio de Manutenção da Vila Sônia, além da compra e instalação das portas de plataforma, e dos sistemas de alimentação elétrica, auxiliares e de telecomunicações. Toda esta etapa tem o valor orçado em R$ 1,9 bilhão.
As obras desta fase prosseguem e a estação São Paulo-Morumbi tem a meta de conclusão para o segundo semestre de 2018. A estação Vila Sônia, a última desta etapa, deve ser finalizada em dezembro de 2019.

 

Fonte: Asssessoria STM

Sobre o autor do post

Caio Lobo

Paulistano e Corinthiano, formado em Marketing porém dedicou sua experiência profissional, pós-graduação e MBA na área de Finanças. Temas relacionados à mobilidade urbana o fascinam, principalmente quando se fala de metrô.

Via Trolebus