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Caf vai a justiça por VLT parado em Cuiabá

Com obras paradas e novos Veículos Leves sobre Trilhos sem operação, a sociedade amarga em um prejuízo mensal na ordem de R$ 1,2 milhão em Cuiabá. Os dados são do gerente comercial da CAF Indústria e Comércio, Ricardo Sanchez, segundo o jornal Gazeta Editorial.

A empresa deve ir à Justiça pedir o ressarcimento da quantia R$ 10,8 milhões, correspondendo aos valores atualizados desde janeiro. De acordo ainda com a Caf, a falta de pagamento junto com as obras paradas, vem causando em um grande custo à empresa.

“São custos não previstos, anteriormente, a obra já deveria estar pronta, há um tempo, temos cumprido o contrato, mantido todo os sistema funcionando, os custos têm variado, mas aproximadamente R$ 1,2 milhão por mês e o Estado tem ciência disso […] Estamos aguardando ansiosamente o retorno da obra”, afirmou Sanchez.

Entre os fatores da paralisação das obras descritos pelo consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, na qual a Caf faz parte, esta a falta de pagamentos de materiais comprados e de obras realizadas.

“Sem o pagamento dos atrasados para que a gente possa retornar e sem as desapropriações, não tem como avançar o projeto”, diz o gerente.

Por outro lado, a Secretaria de Estado das Cidades (Secid-MT) diz que está contratando uma consultoria para dar respostas sobre a viabilidade técnica, financeira e econômica do VLT.

O secretário de Estado de Cidades, Eduardo Chiletto, disse que, conforme previsto no contrato, é de responsabilidade do Consórcio a manutenção das obras, que deveriam estar prontas em junho do ano passado. A Secretaria diz ainda que consórcio venceu a licitação realizada na modalidade do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), modalidade que não permite aditivos, por R$ 1,447 bilhão, sendo que já foi pago R$ 1,066 bilhão pela obra.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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